A Implantação valvular aórtica transcateter (transcatheter aortic valve implantation) (TAVI) deve ser realizada em hospitais com cardiologia de intervenção e serviço de cirurgia cardíaca (Nível de Evidência B, Grau de Recomendação I).
O programa de implantação de válvulas aórticas transcatéter (transcatheter aortic valve implantation - TAVI) deve ser realizado por um grupo multidisciplinar de profissionais de saúde (Heart Team) incluindo cardiologistas, cirurgiões cardíacos e outros especialistas, se necessário.
O doente ou o representante legal deve ser informado e esclarecido da necessidade de tratamento (TAVI) dos efeitos secundários, benefícios e riscos da terapêutica.
Deve ainda ser obtido um consentimento informado escrito para a realização de TAVI, integrado no processo clínico do utente.
O risco cirúrgico para substituição valvular convencional deve ser avaliado por cirurgião cardíaco e cardiologista, e esta avaliação deve ser apoiada por dois algoritmos internacionalmente aceites e disponíveis na internet:
A TAVI está indicada em utente que cumulativamente (Nível de Evidência B, Grau de Recomendação I):
Constituem contra indicações clínicas para a realização da TAVI (Nível de Evidência B, Grau de Recomendação I):
Constituem contra indicações anatómicas para a realização da TAVI (Nível de Evidência B, Grau de Recomendação I):
Na TAVI é obrigatório um registo com dados clínicos de todos os utentes, anualmente, e sem limite de tempo incluindo, necessariamente, as conclusões do Heart Team.
Qualquer exceção à Norma é fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico.
O algoritmo clínico (ver pdf).
O instrumento de auditoria clínica (ver pdf).
A presente Norma, atualizada com os contributos científicos recebidos durante a discussão pública, revoga a versão de 21/10/2013 e será atualizada sempre que a evolução da evidência científica assim o determine.
O texto de apoio seguinte orienta e fundamenta a implementação da presente Norma.